A visão da Prosa Nova sobre Economia Criativa
O que é Economia Criativa
Existem várias metodologias para enquadrar uma atividade dentro do ramo da Economia Criativa. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) realiza uma pesquisa sistemática sobre o setor e classifica as atividades da seguinte forma:
Consumo
- Publicidade e Marketing
- Arquitetura
- Design
- Moda
Cultura
- Expressões Culturais
- Patrimônio & Artes
- Música
- Artes Cênicas
Tecnologia
- Pesquisa e Desenvolvimento
- Biotecnologia
- Tecnologias da Informação e da Comunicação
Mídias
- Editorial
- Audiovisual
Quais os critérios?
O governo britânico, que há anos dedica esforços específicos para o desenvolvimento deste setor, adota um modelo chamado de “intensidade criativa” para classificar as atividades produtivas dentro do conceito.
Segundo o modelo abaixo, uma ocupação precisa atender pelo menos quatro requisitos acima para ser classificada como participante da Economia Criativa.
Os critérios são:
Capacidade de resolver problemas de forma inovadora, com novos processos e emprego claro da criatividade
Função que não pode ser realizada por uma máquina
Não repetição da atividade. Ou seja, cada vez que a tarefa é realizada, o processo produtivo se dá de forma diferente
Contribuição criativa do trabalhador para a cadeia de valor
É necessário ter interpretação do trabalho e não apenas transformação mecânica do produto ou serviço
Economia Criativa no Brasil
Em 2017 o setor movimentou mais de R$ 171,5 bilhões de reais no país, 2,61% do nosso produto interno bruto (PIB), segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No país, segundo o governo federal (números de 2018) mais de R$ 10,5 bilhões de impostos diretos foram gerados pelas 251 mil empresas do segmento cultural
As atividades que geram riqueza através da criatividade e inovação representam 7,4% dos empregos brasileiros, quase sete milhões de pessoas.
Existe uma previsão de crescimento nesta área na ordem de 4,6% até 2021, de acordo com um estudo da consultoria PwC.
Retorno para a sociedade
Em 2018, a Fundação Getúlio Vargas apresentou uma pesquisa sobre os resultados econômicos alcançados por um dos principais mecanismos de fomento cultural no Brasil, a Lei Rouanet (hoje Lei Federal de Incentivo à Cultura). Segundo o levantamento, que analisou 25 anos de produções viabilizadas pelo mecanismo, a cada um real captado por renúncia fiscal e investido em produtos culturais, R$ 1,59 retorna em média para a economia local.
Este levantamento da FGV é um dos indicativos da importância dos investimentos em cultura para o crescimento econômico de uma nação. Ele reforça a importância das leis de incentivo à cultura via renúncia de impostos e outros mecanismos de fomento à produção, tais como prêmios, fundos e outros tipos de aportes públicos e privados.
A Prosa Nova Produções Culturais tem como foco a atuação em Economia Criativa, realizando projetos com alto impacto social e forte retorno de marca. Acreditamos que o fortalecimento do setor cultural atua na construção de uma sociedade mais justa, ética e ciente de seus direitos e deveres.
Luiz Andrioli
Diretor de Conteúdo e Negócios
Prosa Nova Produções Culturais
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